OFICINAS
.png)
.png)
Todas as oficinas são gratuitas, algumas requerem inscrição prévia e tem vagas limitadas. As outras serão transmitidas pelo Youtube com link de acesso para o Zoom divulgado no dia específico. Vagas do Zoom serão ocupadas por ordem de chegada.
*
Elogio ao Toque: ou como falar de arte feminista à brasileira, Roberta Barros/Brasil

Dia 19/04
10h às 12h
(GMT-3)
Linda Nochlin escreveu “Why have there been no great women artist?” (1971) em meio ao acalorado nascer do movimento de Libertação da Mulher, abrindo caminho para o estudo feminista da arte.
Ao mesmo tempo, o corpo feminino, tão frequentemente estigmatizado, explorado e representado na cultura visual ocidental, foi percebido e reivindicado como arma e usado pelas artistas em suas próprias elaborações poéticas. Na costa oeste norte- americana, artistas como Judy Chicago, Miriam Schapiro, Ruth Iskin e Arlene Raven cunharam e celebraram o conceito de “central-core-imagery”.
Quanto ao Brasil do final da década de 1960 e dos anos de 1970: é possível falar em arte feminista brasileira?
Nesse encontro, pretendemos pincelar uma série de tensões entre política e poética; conteúdo e forma; feministas e mulheres; feminismos e ‘o feminino’. Buscaremos, então, comparações entre gerações e geografias, propondo aproximações não usuais entre artistas visuais brasileiras e estrangeiras para contribuir com a problematização de mitos e clichês que engessam o entendimento da história da arte ou dos feminismos nas artes visuais.
*Todas as oficinas são gratuitas, algumas requerem inscrição prévia e tem vagas limitadas. As outras serão transmitidas pelo Youtube com link de acesso para o Zoom divulgado no dia específico. Vagas do Zoom serão ocupadas por ordem de chegada.
Imagens de divulgação:
Judy Chicago. The Dinner Party (detalhe pratos de Margaret Singer e Virginia Woolf)
Territórios em pandemia colectivo las niñas /chile

Dia 19/04
14h ÁS 16h
(GMT-3)
(a oficina será em espanhol)
Como foram afetados nossos territórios na pandemia? Espaço para compartilhar projetos que questionem as mudanças nos territórios tanto íntimos como públicos, entendendo a ideia de território como espaço que habitamos desde nossos corpos até as zonas geográficas onde nos localizamos.
Requisitos para participar
Apresentar uma série fotográfica de 3 a 15 imagens relacionada com a temática que se desenvolverá durante a oficina. Enviar imagens em jpg. O tamanho deve ser de 2500 pixels no lado mais largo, 100 dpi, até o dia 14 de abril por este formulário.
Oficina transmitida pelo Youtube com link de acesso para o Zoom divulgado no dia. Vagas no Zoom serão ocupadas por ordem de chegada. 20 vagas
INSCRIÇÃO encerrada
selecionadas:
1. Nina de Faria Cristofaro
2. Giovana Pasquini
4. Emilia Celoria
5. Mariana Machado
6. Tatiana Alfaro Chávez
7. Glaucia Almeida Reis Blanco
8.Ariane Oliveira
9. Natalia Monroy
10. Isidora Torrealba Ramirez
11.Tatiane Almeida
12. Isa Paula Morais
13. Luciana Demichelis
14. Ana Victoria Cuesta Fernández
15. Agustina fioretti
16. Danyela Vallejo
17.Jania Müller
Grassa Crua e a liberdade das corpas Fernanda Magalhães/Brasil

Dia 20/04
10h àS 12h
(GMT-3)
A oficina “Grassa Crua e a liberdade das corpas” propõe reflexões e a construção de ações afirmativas, experimentadas nas corpas, pelas corpas e através delas, a partir da ação de fotografar e posar para as lentes das câmeras. Pensar sobre a construção diária de nossas representações e os significados destas imagens em nossos dias e imaginários. Como se constroem essas redes fotográficas que nos constroem (ou destroem), nossa autoestima, nossas figuras que povoam nossos mundos e outros, através de infinitas publicações, especialmente hoje, pelas redes sociais? Os selfs, as vaidades, as poses, nossas autoimagens. Como vemos as corpas e nos vemos? O que pretendemos com estas imagens? O que significa o conjunto destas fotografias das infinitas mulheres e suas representações?
Grassa Crua é uma performance, uma oficina e uma proposição, para que todas as corpas desejantes se libertem das amarras que constituem estes espaços de aprisionamentos, de nossas ações e de nossas corpas.
Uma corpa aprisionada é aquela que não pode ser o que é a partir dos controles sociais, de estado, de vigilâncias e normas, impostas durante séculos às mulheres. Estas amarras são reproduzidas por todas que se conformam, na reprodução constante de gestos, atitudes e representações que nos levam aos encarceramentos dentro de nossas corpas e nossas vidas. Estas situações nos levam aos medos constantes e às formas de viver sem autonomia suficientes. Corpas mediadas que devem ter permissão para existir, agir, criar e procriar. Que devem ser e estar sempre lindas, jovens, perfeitas, atléticas, produtivas, férteis, sensuais, femininas, com falas adequadas e corretas, gentis, educadas, maternais e uma infinidade de estereótipos criados sobre as mulheres. São estruturas sociais que nos enclausuram nestes lugares de dominação e nestes modelos ditados para as mulheres. Mesmo com tantas conquistas e tantas vozes de liberdade, com nossas aparentes escolhas para ir e vir, trabalhar e existir, ainda assim continuamos invisibilizadas, sem direito às decisões sobre nossas próprias corpas, submissas aos desejos heteronormativos e atendendo a uma dinâmica social que nos amarra nestes campos. A beleza, a juventude, a moda, as cirurgias plásticas, as dietas, os modelos de corpas válidas, estas constantes inadequações a que estamos sujeitas, todas nós, incluindo aquelas que atendem às demandas mas continuam aprisionadas, infelizes, dentro destes padrões ditados de normalidades. É necessário sair destes lugares, questionar as imposições e desejos que nos tolhem, e quebrar estas estruturas. Ser o que se é, o que se sente.
Pretendemos, através desta proposição, romper com estas estruturas impostas e introjetadas, mas que podem ser modificadas nas pequenas micropolíticas diárias e a cada fotografia criada. Atitudes de reconhecimentos, de experimentações com nossas corpas em ação, e através de outras formas de encarar nossas vidas e nossas imagens, pelas artes e suas potências.
*Todas as oficinas são gratuitas, algumas requerem inscrição prévia e tem vagas limitadas. As outras serão transmitidas pelo Youtube com link de acesso para o Zoom divulgado no dia específico. Vagas do Zoom serão ocupadas por ordem de chegada.
Arquivo da MEMÓRIA TRANS María Belén Correa /ARGENTINA

Dia 20/04
14h àS 16h
(GMT-3)
(a oficina será em espanhol)
O Arquivo da Memória Trans (AMT) é um espaço de proteção, construção e reivindicação da memória trans. María Belén Correa e Claudia Pía Baudracco, ambas mulheres trans ativistas, imaginaram ter um espaço para reunir as companheiras sobreviventes, suas lembranças e suas imagens. Pía faleceu em 2012 - meses antes de conseguir a sanção da Lei de Identidade de Gênero - e María Belén funda o AMT desde o exílio, reunindo a companheiras sobreviventes que viviam em diferentes partes do mundo. Durante dois anos o AMT foi um espaço virtual para se compartilhar histórias, fotos, testemunhos, cartas e crônicas policiais da comunidade. Em 2014, com a ajuda da artista visual Cecilia Estalles, se inicia o trabalho de recompilação e preservação para a sua conservação e proteção. O Arquivo possui um acervo com mais de 10.000 documentos. É uma documentação que começa desde princípios do século XX até o fim da década dos anos 90. Seu acervo conserva uma coleção que inclui memórias fotográficas, fílmicas, sonoras, jornalísticas e diversas peças museográficas: identidades, passaportes, cartas, notas, arquivos policiais, artigos de revistas, diários pessoais e objetos. A missão do AMT é reunir e resgatar um acervo documental sobre a história da comunidade trans argentina. A visão é tornar-se uma referência/um organismo documental e de memória coletiva das identidades trans. A política documental do AMT adere à luta contra a transfobia: o trabalho para a formação educativa e a inserção sócio-laboral das pessoas trans, assim como a denúncia de todo tipo de transfobia institucional ou social. Assim mesmo, o Arquivo é um espaço cooperativo no qual também intervêm artistas, ativistas, arquivistas, jornalistxs, historiadorxs, curadorxs, críticxs de arte, editorxs, conservadorxs, pesquisadores e docentes em uma esforço por inventar novos projetos a partir de linguagens diversas. Atualmente a equipe de trabalho está composta por María Belén Correa, Cecilia Estalles, Carmen Ibarra, Cecilia Saurí, Magalí Muñiz, Carola Figueredo, Luciano Goldin y Luis Juarez.
*Todas as oficinas são gratuitas, algumas requerem inscrição prévia e tem vagas limitadas. As outras serão transmitidas pelo Youtube com link de acesso para o Zoom divulgado no dia específico. Vagas do Zoom serão ocupadas por ordem de chegada.
Autorretrato - MEU EU ANCESTRAL EFFEM/Chile

Dia 21/04
10h àS 12h
(GMT-3)
(a oficina será em espanhol)
Duração: 2 horas
Participantes: 10 mulheres, sem limite etário.
Gratuito, com seleção prévia.
REQUISITOS PARA PARTICIPAR
Enviar um pdf de um trabalho autoral com um máximo de 10 fotografias. Arquivo de no máximo 2MB. Não precisa ser sobre autorretrato.
Minibio ou carta de intenção para participar da oficina.
Para participar a oficina:
Câmera ou celular para fotografar
Computador com boa conexão com a internet
INTRODUÇÃO
É importante e de grande valor curar as nossas ancestrais. Somos e estamos para evoluir em todos os sentidos.
Percebemos que, em muitas ocasiões herdamos os efeitos e decisões de quem estava antes de nós. Nossas ancestrais, que viveram situações de diversas emoções, estão presentes em nós de alguma maneira. Você consegue visualizar? Quando você se dá tempo para isso, começa a encontrar coisas em comum, desejos, sonhos, inquietudes, hábitos, personalidade e, acima de tudo, por sermos e/ou nos sentirmos mulheres começamos a ter uma conexão especial.
Somos uma corpa presente, viva, que está ligada com o passado. O quanto você conhece de tua linhagem feminina?
Somos uma energia indestrutível que, através das gerações, se transforma e flui de maneira única.
Temos a capacidade e o poder de curar as feridas de nossa linhagem, perdoar, aceitar e soltar a dor que nossas mulheres do passado viveram. Façamos o exercício de visualizá-las, falar com elas e agradecê-las por tudo o que fizeram.
OBJETIVOS
Estabelecer uma conversa com nós mesmas através da fotografia.
Complementar nossas técnicas fotográficas e olhar autoral com o reconhecimento da história de nossas ancestrais.
Encontrar um espaço próprio para conectar com nós mesmas e refletir sobre nossa imagem interior e exterior.
Revalorizar a poética de nossa imagem e aprender a contar histórias através de nós e nossas ancestrais.
Descobrir nossas emoções para ser incorporadas nas imagens.
METODOLOGIA
A oficina está dividida em dois mini módulos:
• Um módulo teórico em que analizaremos autoras cuja obra gira em torno de autorretratos. Faremos uma reflexão sobre a importância do legado femenino e a preservação da memória, como uma nova maneira de nos ver e criar nossa própria linguagem visual.
• Um módulo prático em que aplicaremos o conceito e em conjunto com algumas técnicas fotográficas faremos exercícios de autorretrato.
As imagens são resultados de algumas participantes de nossos encontros virtuais.
INSCRIÇÃO encerrada
Nome das selecionadas:
1. Beatriz Silva
2. Silvana Diaz
3. Javiera Dinamarca
4. Tayna Alcantara
5. Patriny Aragao
6. Cecilia Garcia
7. Mayeli Flourida
8. Mariana Machado
9. Natalia Monroy
10. Laura Miranda
11. Sofia Mussolin
12. Luiza Kais
Fotógrafas - resistências, enfrentamentos e as articulações em rede Isabella Valle/Brasil

Dia 21/04
14h àS 16h
(GMT-3)
A oficina costura questões sobre corpo, gênero, mulher, fotografia e patriarcado, servindo como base micropolítica para o planejamento de estratégias de resistência e enfrentamento aos dispositivos que invisibilizam e violentam as fotógrafas em suas práticas e existências. Pensaremos o medo, a formação e a carreira - o meio, o acesso, o papel -, as questões de sexualidade e vida familiar - como maternidade e matrimônio -, as redes de articulação em coletividade e a construção dos nossos olhares e abordagens enquanto fotógrafas.
*Todas as oficinas são gratuitas, algumas requerem inscrição prévia e tem vagas limitadas. As outras serão transmitidas pelo Youtube com link de acesso para o Zoom divulgado no dia específico. Vagas do Zoom serão ocupadas por ordem de chegada.
imagem e desejo Gisela Volá/Argentina

Dia 22/04
10h àS 12h
(GMT-3)
(a oficina será em espanhol)
Existe uma lei a desejar?
Como mencionar o desejo e transformá-lo numa imagem?
"O desejo reivindica a liberdade, projeta-nos, abre-nos à improvisação, à desordem, ao capricho e ao prazer".
Durante o workshop nos concentraremos em pensar a imagem como um território para a imaginação utilizando a fotografia como uma ferramenta para a construção do pensamento crítico e poético, explorando e experimentando na construção de imagens. Desdobrar uma ponte entre a criação e o pensamento, o visível e o não visível, com base no desejo como eixo desencadeante.
O objetivo é abrir o espaço para repensar as fotografias que produzimos e encontrar, nessa desorientação, uma possibilidade.
Veremos alguns dos nossos próprios trabalhos visuais e de outros, pois também faremos um exercício lúdico com a intenção de encontrar imaginários para a criação de projetos.
Público-alvo: O workshop propõe um espaço de intercâmbio com fotógrafas, artistas visuais e todas as disciplinas interessadas no exercício de trabalhar com imagens.
INSCRIÇÃo encerrada
Selecionadas:
Karen
Li Vasc
Iasmin Schleder
Ana Paula Trindade de Albuquerque
Carolina Krieger
Karina Fuenzalida
Thais Andressa da Silva
Silmara Luz
Diana Larrea
Alessandra Sposetti
Maria Ercilia Fama de Castro
Eugenia Ramirez
Fernanda Rubio
Carol Rahal
Magdalena Patiño Roquero
Patricia Sanchez
Izabel Guimarães
Ileana Rincon
Cristina Zarur
Lucia
Ana Bia Novais
Ariane Oliveira
Aimé
Tania
Ana Sabiá
Ursula Jahn
Celeste Massin
Tamara sazo
Claudia Prechedes
Imagem e Gênero – onde estão as fotógrafas brasileiras? Yara Schreiber Dines /brasil

Dia 23/04
10h àS 12h
(GMT-3)
A intenção do workshop é expor a fértil agência de mulheres fotógrafas no Brasil por meio de um percurso, no tempo recente e no espaço. Procura-se destacar cada um desses olhares de acordo com a sua individualidade e particularidade, ressaltando a diversidade da linguagem imagética e amplo leque de recortes visuais destas artistas contemporâneas - para que se difunda e se faça presente mais profundamente o conhecimento do repertório fotográfico de gênero brasileiro.
*Todas as oficinas são gratuitas, algumas requerem inscrição prévia e tem vagas limitadas. As outras serão transmitidas pelo Youtube com link de acesso para o Zoom divulgado no dia específico. Vagas do Zoom serão ocupadas por ordem de chegada.